sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

..heart beat...

..racionalidade, um enorme esforço para ser racional! Pois é amiga, nisto somos muito semelhantes, como te entendo! Porém num acto irreflectido lá se vai a carapaça e salta a fragilidade, a emoção, salta o coração. Salta o coração que tens tentado manter fechado, um coração fragilizado por não poder bater tanto quanto queria, um coração que está prisioneiro do passado, onde por força maior não é permitido ninguém entrar, só mesmo tu. Fizeram um pacto pouco justo, tu ordenas e ele resignado tem tentado aceitar. Até hoje! Sei que conheces bem o coração, sabes bem as suas capacidades e sabias que um dia ele ia acabar por mostrar toda a sua força, que um dia iria destronar toda a tua racionalidade, razão! Sabias, só não sabias quando. Quiseste voar como as borboletas, tentaste, tiveste coragem, mas do coração não podemos fugir, é o motor. Tanta racionalidade, tanto autocontrole, tanto jogo de cintura para conseguirmos esconder o que nos vai no coração. Só te posso dizer que para bem ou para o mal podes ter aberto uma janela. Esse teu acto irreflectido de tão honesto mudou o rumo dos acontecimentos, porque tudo tem repercussões. É a velha história da borboleta que bate as asas num ponto do globo e gera um terramoto do outro lado do mundo. É o nada acontece por acaso. E quero pedir-te o que me pediste à muito pouco tempo: que não desistas! Depois de ter respeitado o teu pedido posso dizer-te que a resposta pode não ser a que queremos, mas é sempre preferível à dúvida, acredita! E verdade seja dita, apesar de tudo, depois de o teres tentado aprisionar, de tudo teres feito para o manter percebeste hoje a força desse teu coração, percebeste o quanto ainda bate, percebeste o mais importante: aconteça o que acontecer esse teu coração é extraordinariamente forte, solta-o...


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