quarta-feira, 25 de março de 2009

PERFEITO

Depois de ter escrito um texto sobre a perfeição e ter assumido que não existem pessoas perfeitas e que até estou disposta a aceitar uma série de defeitos para juntar aos meus, não consegui deixar de pensar nos defeitos que considero aceitáveis e naqueles que tornam a convivência numa batalha campal. Obviamente que existe assim uma espécie de lista de pré-requisitos que nada têm a ver com a embalagem exterior, são mais aspectos comportamentais. Claro que sei que tipo de embalagem me pode atrair assim à primeira vista, mas, na verdade, a embalagem é tão relativa na convivência que depressa pode ser enviada para a reciclagem. Mas para ser honesta, se se poder juntar o útil ao agradável será perfeito. E se estão a pensar no George Clooney, esqueçam, fiquem lá com o senhor que eu não lhe acho grande piada!
Na verdade, pensando no que me irrita mesmo concluo que não convivo muito bem com homens pouco inteligentes e desarrumados. Irritam-me homens desorganizados que precisam de uma "criada" para tudo, que no dia em que a mãe não está na vida deles precisam imediatamente que alguém a substitua. Que raio de seres estes que, embora se achem mais fortes que as mulheres, nunca conseguem perceber onde é que se liga o aspirador, como é que se passa a ferro, como é que se põe a louça na máquina. Assusta-me pensar que o suposto homem moderno afinal só aprendeu a verbalizar que sabia fazer, porque no fundo o que se alterou, na maior parte dos casos, foi mesmo o discurso, porque os velhos hábitos de inércia doméstica continuam lá. ´
Perfeito seria um gajo que me passasse a roupa a ferro, isso sim! Perfeito! Na verdade ainda à pouco um me disse que o sabia fazer. Será uma evolução ou um belo discurso? Não sei, não o vi a pôr em prática. Foi pena que para além desta característica fantástica lhe faltasse a essencial...aquela que podia tornar tudo diferente, mas a perfeição realmente não existe...

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