quinta-feira, 16 de abril de 2009

Life is a game....

Hoje acordei particularmente bem disposta. Fui trabalhar com a minha habitual energia, tive um dia de grandes desafios, uma correria desenfreada sem tempo sequer para um xixi, um verdadeiro teste de resistência. No fundo mais um dia normal! Já no final do dia, em fase de descompressão, alguém me pergunta: como é que estás sempre feliz? Oh God! Eu? Sim tu, sempre a sorrir. Bom, parece que vou ter de responder: por nada em especial! Vá lá, a sério, qual é a razão? Opá, mas será que esta gente não tem vida e tem de se meter na minha, penso eu. Por nada em especial,respondo. Não tenho motivo nenhum, eu sou assim! Pois, que tu deves ser assim já percebemos, é que estás sempre bem, só queríamos mesmo saber como é possível..
Pois! Devo ter descoberto alguma poção mágica e bebi-a, deve ser isso! Às vezes custa-me perceber esta gente e o seu mau estar perante a vida, à maior parte não conheço motivo algum para não serem felizes. Têm saúde, família, amigos, emprego, ao fim ao cabo, têm aquilo que eu tenho e muito prezo para ser feliz. Se falar de bens materiais e dinheiro a maior parte até tem muito mais do que eu, sendo que não tem o menor sentido de organização e aplica-o muito mal, mas isso é com cada um, é só a minha opinião. A verdade é que são insatisfeitos por natureza, falta-lhes sempre qualquer coisa e, em vez de fazerem disso um estímulo para a conquista, fazem exactamente o contrário, talvez por nem saberem identificar o objecto de desejo. Também são muito bons quando se agarram ao factor crise, às injustiças no mundo, ao facto de não terem dinheiro para viajar quatro vezes no ano, para alimentarem a sua própria crise. São fantásticos a agarrarem-se ao que não têm, ao que não podem resolver para justificar a sua constante insatisfação crónica.
Amiguinhos, eu não encontrei nenhuma fórmula mágica para sorrir e me sentir feliz, pura e simplesmente agarro-me ao que tenho de bom, e é muito. Quanto às variáveis exteriores, como a crise, o euromilhões, um namorado, viagens, considero-as como probabilidades que poderão contribuir para a minha felicidade, sem grandes garantias e anseios, porque são probabilidades e pode dar-se o caso de não acontecerem em tempo útil...
Se calhar a felicidade é uma vocação e eu tive a sorte de ter nascido com ela, será?
A vida pode ser um jogo e quero jogar para ganhar. Não equaciono que possa ser de outra forma, e além disso li no regulamento que não há vidas extras e por isso não convém desperdiçar! One life, live it well e já agora com um sorriso!

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