domingo, 3 de maio de 2009

Carapaça

Hoje sei que durante muitos anos me fechei numa carapaça, achando que esse escudo me protegia. Talvez o facto de ser filha única me fizesse viver muito com os meus "botões". Talvez fosse medo de me expôr, de deixar perceber aos outros o que me ia na alma, escondi-me! Erro crasso que só a maturidade me fez perceber. Essa carapaça estava longe de me proteger, na realidade só me fragilizava. É tão bom não ter medo de dizer o que sinto, o que quero, o que me agrada, o que me desagrada. Fiz um pacto de democracia com a minha conscìência. Hoje não escondo, vivo intensamente as minhas emoções e sou bem mais feliz. Não tenho qualquer receio que me conheçam, ou tão pouco que reconheçam as minhhas fragilidades, hoje posso até nem saber o que quero, mas sei muito bem o que não quero. Hoje não me importo de gritar ao mundo que quero ser feliz. Que as minhas decisões são simplesmente minhas e honestas. É sentir, é sentir-me livre, e só sendo livre posso ser feliz. Que me desculpem as tartarugas mas prefiro voar livremente que nem um pássaro....

4 comentários:

  1. Subscrevo amiga... temos de voar e acreditar... acreditar... acreditar... o escudo isola as coisas más mas também as coisas boas da vida... e se queremos viver e aspiramos a ser felizes, há realmente riscos que temos de correr... mas esses riscos valem a pena... porque não há melhor coisa na vida do que ser Feliz!
    Beijinhos

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  2. ó peixinho... e isso é só teoria ou na prática funciona mesmo?

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  3. ..Funciona mesmo:)..sem dúvida, mas não basta estalar os dedos...

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  4. ora bolas... tenho tanto jeitinho pra estalar dedos...

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